Seu Manuel trabalhava na roça, se via árvore atrapalhando seu caminho a enxada cantava.
Hoje Seu Manuel trabalha na universidade e conta com orgulho das mais de 3 mil árvores que plantou e refere-se a elas como filhas que viu crescer, crescer tanto, que Seu Manuel nem consegue mais alcançar seu topo.
Seu Manuel que lida com tanto carinho e agilidade da mata, vive sorrindo na calmaria, mas no fim de semana Seu Manuel deixa suas filhas e vai lhe dar com um bicho complicado chamado gente. Entre uma bandeja e outra no seu bar, Seu Manuel lembra saudoso do seu amigo fanfarrão, um bezerro, que vive lhe perturbando, seu companheiro que lhe faz rir das suas travessuras.
A semana recomeça e Seu Manuel volta para mata da universidade, para plantar novas sementes, ouvir o canto dos passarinhos e contar suas histórias para alunos transitantes dispostos a lhe ouvir. E assim, nós vemos que ali de passagem pelos cantos dessa UESC escondem-se histórias que nos comovem ao mostrar que ainda existe esperança para essa terra de matança.