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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

O que falar do meu grande amor, da minha grande paixão?


São tantos momentos vividos, compartilhados...
Tantas pedras no caminho guardadas para construir nosso castelo.
Na primeira vez que ficamos você sentenciou: “Você não vai se livrar tão fácil de mim.”
Parecia que desde o início sabíamos que o tempo seria nosso aliado. Nosso relacionamento caminha com a calma dos grandes amores, sempre deixamos cada passo ao seu tempo. Mas cada instante é vivido com a intensidade das grandes paixões.
No meio desse mundo caótico eu encontrei em você meu porto seguro, em meio a tantos relacionamentos efêmeros e levianos, encontrei com você o amor verdadeiro e duradouro.
E pouco a pouco você foi conquistando espaço na minha vida, a cada dia conquistando mais minha admiração. Você se tornou tanto para mim: meu melhor amigo, confidente, conselheiro, companheiro, amante, meu grande amor, minha grande paixão.
Muitas vezes percebemos nossas diferenças, mas há algo em comum entre nós: a sabedoria de construir, conquistando a cada dia, o nosso amor. Superando as mais forte das ventanias e mais leve das calmarias, algumas paredes foram derrubadas, outras mais fortes foram reerguidas. O tempo nos ensinou a conhecer um ao outro, a cumplicidade de cada olhar.

domingo, 26 de setembro de 2010

Reflexões


E assim, de repente, me dei conta que a felicidade esta aqui, bem na minha frente. É uma paz de espírito que aconchega por mais que as diversas situações tentem superar aquele prazer de saber que a vida vale pena, que momentos sublimes são sim reais. Que o amor esta no companheirismo e que nada fortalece mais a vontade de vida do que esse sentimento que chega sorrateiro e toma conta da gente.
Percebi que a vida é feita de escolhas, por isso devo ponderar e escolher o que realmente tem valor e lutar pelas minhas escolhas, não deixar escapar as oportunidades. Nunca dar chance para o pensamento “e se?”, e se eu não tivesse dito que o amava? Não, essas duas palavrinhas não devem estar juntas no vocabulário, pois elas podem assombrar os pensamentos por muito tempo. Nem tudo depende puramente das minhas escolhas, mas quero ter a paz de dizer: eu fiz tudo o que podia.

domingo, 8 de agosto de 2010

Bem vindos Calouros!

Parabéns àqueles que foram selecionados.
Celebrem esse momento indescritível de emoção.
Tudo (re)começa quando você vê seu nome na lista de aprovados.

A labuta de uma vida é ali reconhecida.
Um novo horizonte se compõe aos olhos deslumbrados.
Ansiosos por esse novo, pelo desconhecido tão sonhado.
É o puro encanto pelo conhecimento, reconhecimento.
A suposta liberdade atingida, a suposta recompensa.

É uma jornada que dará muito mais quer um diploma nas mãos.
Experiência de vida, momentos inesquecíveis, alegrias, tristezas.
Amigos para a vida toda, colegas que não lembrará o nome.
Noite em claro estudando e outras curtindo.

É felicidade desatinada, é orgulho próprio, satisfação pelo orgulho alheio.
Celebrem, aproveitem, vivam!

Participação em clip



Esse clip é uma realização do Studio Brown, música da cantora Mariana Lins. Participação Laíse Galvão.

Retrato sonoro Amigo Bom

sábado, 24 de julho de 2010

Carona



Alguns oferecem carona em busca de companhia durante o caminho, outros por uma boa ação. Uma vez ofertada e aceita, a jornada começa. Algumas vezes com maravilhosas conversas, outras com prazeroso silêncio.
Ouvi-se os mais diversos gostos musicais: a moça evangélica que ouvi musica gospel alta para louvar ao seu Senhor, o carinha descontraído que escuta o batidão logo cedo, os fãs de MPB, os forrozeiros e muito mais comum do que se imagina aqueles que mesmo com um som de ultima geração sintonizam na rádio.
Conhece-se motorista de todo tipo, os apressados, os calmos. Conhece gente de todo tipo, de modo geral são pessoas legais, até porque se não fossem dificilmente parariam para oferecer condução.
Mas o mais interessante é perceber com esse mundo é pequeno, coincidências de pegar carona com Fulano que conhece Cicrano, aquele seu grande amigo, não são tão raras quanto se pensa.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

FAZENDO BOLA




Esse vídeo foi feito por mim e por Rangel e esta concorrendo no Festival do Minuto, por favor VOTEM no vídeo e comentem. Para votar tem que se cadastrar no site, mas é super rádipo.

Clique aqui para assitir e votar!!!!
Desde de já obrigada!

terça-feira, 15 de junho de 2010

Assembléia dos professores da UESC vota a favor de indicativo de greve.


Os professores da UESC votaram segunda-feira (14/06/10) a favor do indicativo de greve na Universidade, em assembléia presidida pelos professores Valter Silva e Carlos Vitório, respectivamente presidente e vice-presidente da ADUSC. Apenas oito professores votaram a favor da deflagração imediata da greve, era consenso reivindicar por uma autonomia das universidades em relação ao Estado.  O governo propôs um acordo com a incorporação de 70% das Condições Especiais de Trabalho (CET) ao salário base. A UESC ainda não assinou o contrato, com qual ficaria impossibilitada de deflagrar greve até novembro, data em que o acordo seria discutido e efetivado.

O que eu acho de tudo isso?
Fechamos esse semestre, ótimo. Mas preparem-se e não se surpreendam se o próximo não começar. É uma pena que os professores precisem chegar a esse ponto, onde os maiores prejudicados são os alunos da graduação. Se os médicos têm um compromisso moral de dar seu melhor para salvar a vida de seus pacientes, por que os professores não assumem tal contrato com seus discentes? A liberdade de um termina quando começa a do outro. Nesse caso digo minha liberdade foi tomada, no momento em que o ensino que a mim  deveria ser disponibilizado, pois foi conquistado em um vestibular de universidade pública, me é negado.

Links Relacionados: 
http://www.adusc.org.br/?cat=12

http://portalmix.com.br/blogs/noticias/2010/06/alerta-vermelho-na-uesc/

terça-feira, 1 de junho de 2010

Minha ravolta não foi sem causa!




Muitos dizem que adolescente se revoltam sem motivo, contesto veementemente. Acredito que cada fase é essencial para formação do sujeito.

E aqui declaro minha revolta juvenil teve (tem) causa, é um indignar-se com as coisas erradas do mundo.

A explicação plausível? Simples. Quando despertamos da posição fetal onde temos a constante proteção materna e saímos ansiosos para desbravar o mundo, não temos em mente que o tão sonhado mundo externo é cheio de defeitos. E alguns não têm esse que de achar que tudo é normal; os adolescentes querem sempre o novo e moderno, ainda não foram contagiados com a apatia, inércia, comodismo da multidão.

Minha revolta teve causa, as divisões sociais, a corrupção, os preconceitos, a violência, a futilidade, ... E digo mais, cheguei a um dia sonhar com uma anarquia utópica, onde não se precisaria de governo porque ninguém iria querer dominar o outro, não se precisa de dinheiro porque cada um exerceria sua função e a comida seria para todos, os bens materiais também.

Hoje desiludida com o mundo, com os seres humanos eu sei que isso é sonho daqueles que só existem no mundo imaginário.

Mas digo, repito e falo novamente, minha revolta não foi sem causa, hoje sou o que sou por causa de uma revolta na adolescência faz parte do meu ser, e ainda prefiro ser uma revoltada que uma acomodada com toda essa merda (desculpem o termo, mas é o que é). Não preciso mais de toda a indumentária com a qual desfilava em forma de protesto, não preciso mais de roupas pretas e maquiagem pesada como máscaras de um ser camaleônico querendo ser identificado.

Hoje minha revolta é comportada, me limito a pedir que não joguem lixo no chão na minha frente, a tentar conter quem maltrata animais, e bater boca quando vejo uma pessoa com uma visão de mundo muito limitada. A fazer um texto na esperança de comover alguém a se revoltar também. Revolte-se como toda essa merda, não diga que é normal, não se acomode a ela!


segunda-feira, 24 de maio de 2010

O devastador que virou plantador.


Seu Manuel trabalhava na roça, se via árvore atrapalhando seu caminho a enxada cantava.
Hoje Seu Manuel trabalha na universidade e conta com orgulho das mais de 3 mil árvores que plantou e refere-se a elas como filhas que viu crescer, crescer tanto, que Seu Manuel nem consegue mais alcançar seu topo.
Seu Manuel que lida com tanto carinho e agilidade da mata, vive sorrindo na calmaria, mas no fim de semana Seu Manuel deixa suas filhas e vai lhe dar com um bicho complicado chamado gente. Entre uma bandeja e outra no seu bar, Seu Manuel lembra saudoso do seu amigo fanfarrão, um bezerro, que vive lhe perturbando, seu companheiro que lhe faz rir das suas travessuras.
A semana recomeça e Seu Manuel volta para mata da universidade, para plantar novas sementes, ouvir o canto dos passarinhos e contar suas histórias para alunos transitantes dispostos a lhe ouvir. E assim, nós vemos que ali de passagem pelos cantos dessa UESC escondem-se histórias que nos comovem ao mostrar que ainda existe esperança para essa terra de matança.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Nota não é causa, é consequência!



Quando os alunos compreenderem que nota não é causa e sim consequência, seres inertes e apáticos se tornarão sujeitos aptos até a formular pensamentos. Pensando e logo existindo. Sujeitos cognitivos, sensitivos, sofrendo de pathos pelo conhecimento. Já dizia Platão, é um árduo caminho para sair da ignorância.

Ah sim, como é simples, fútil e inútil a vida da anestesia. Mas para aqueles que buscam mais, que se perguntam o porquê de todo esse discurso que lhes é empurrado e às vezes até decorado. Esses verão o oásis e hão de se divertirem com os absurdos alheios, de se encantarem com os pormenores nas entrelinhas.

E quando requisitados e também quando não; vão defender, argumentar, discursar sobre suas vontades de verdades. E perceberão que no momento que falam, uma voz oculta os precede e sua fala é mera repetição camuflada (seres camaleônicos). E no fim, todos são submissos a essa precária sintaxe, arbitrária em demasia, obediente ao ritual da circunstância.

Indivíduos que só têm de individual a diferença com o outro; mas há sempre um igual, aqui e ali lhes doutrinando. Por fim, enfim, esses alunos almejarão boas notas, não pelo erro de acharem que elas lhe garantirão alguma coisa, mas sim porque elas serão o reconhecimento do seu esforço, no doloroso processo de ver a luz.

Laíse Galvão