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terça-feira, 15 de junho de 2010

Assembléia dos professores da UESC vota a favor de indicativo de greve.


Os professores da UESC votaram segunda-feira (14/06/10) a favor do indicativo de greve na Universidade, em assembléia presidida pelos professores Valter Silva e Carlos Vitório, respectivamente presidente e vice-presidente da ADUSC. Apenas oito professores votaram a favor da deflagração imediata da greve, era consenso reivindicar por uma autonomia das universidades em relação ao Estado.  O governo propôs um acordo com a incorporação de 70% das Condições Especiais de Trabalho (CET) ao salário base. A UESC ainda não assinou o contrato, com qual ficaria impossibilitada de deflagrar greve até novembro, data em que o acordo seria discutido e efetivado.

O que eu acho de tudo isso?
Fechamos esse semestre, ótimo. Mas preparem-se e não se surpreendam se o próximo não começar. É uma pena que os professores precisem chegar a esse ponto, onde os maiores prejudicados são os alunos da graduação. Se os médicos têm um compromisso moral de dar seu melhor para salvar a vida de seus pacientes, por que os professores não assumem tal contrato com seus discentes? A liberdade de um termina quando começa a do outro. Nesse caso digo minha liberdade foi tomada, no momento em que o ensino que a mim  deveria ser disponibilizado, pois foi conquistado em um vestibular de universidade pública, me é negado.

Links Relacionados: 
http://www.adusc.org.br/?cat=12

http://portalmix.com.br/blogs/noticias/2010/06/alerta-vermelho-na-uesc/

terça-feira, 1 de junho de 2010

Minha ravolta não foi sem causa!




Muitos dizem que adolescente se revoltam sem motivo, contesto veementemente. Acredito que cada fase é essencial para formação do sujeito.

E aqui declaro minha revolta juvenil teve (tem) causa, é um indignar-se com as coisas erradas do mundo.

A explicação plausível? Simples. Quando despertamos da posição fetal onde temos a constante proteção materna e saímos ansiosos para desbravar o mundo, não temos em mente que o tão sonhado mundo externo é cheio de defeitos. E alguns não têm esse que de achar que tudo é normal; os adolescentes querem sempre o novo e moderno, ainda não foram contagiados com a apatia, inércia, comodismo da multidão.

Minha revolta teve causa, as divisões sociais, a corrupção, os preconceitos, a violência, a futilidade, ... E digo mais, cheguei a um dia sonhar com uma anarquia utópica, onde não se precisaria de governo porque ninguém iria querer dominar o outro, não se precisa de dinheiro porque cada um exerceria sua função e a comida seria para todos, os bens materiais também.

Hoje desiludida com o mundo, com os seres humanos eu sei que isso é sonho daqueles que só existem no mundo imaginário.

Mas digo, repito e falo novamente, minha revolta não foi sem causa, hoje sou o que sou por causa de uma revolta na adolescência faz parte do meu ser, e ainda prefiro ser uma revoltada que uma acomodada com toda essa merda (desculpem o termo, mas é o que é). Não preciso mais de toda a indumentária com a qual desfilava em forma de protesto, não preciso mais de roupas pretas e maquiagem pesada como máscaras de um ser camaleônico querendo ser identificado.

Hoje minha revolta é comportada, me limito a pedir que não joguem lixo no chão na minha frente, a tentar conter quem maltrata animais, e bater boca quando vejo uma pessoa com uma visão de mundo muito limitada. A fazer um texto na esperança de comover alguém a se revoltar também. Revolte-se como toda essa merda, não diga que é normal, não se acomode a ela!