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quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Banner de Foto II

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Esse é o vídeo do making of do ensaio fotográfico. 

As mulheres fazem música de qualidade, apesar do rock ser um estilo musical dominado em sua maioria pelos homens, existem mulheres de atitude se impondo para conseguir espaço nesse meio, que também é um estilo de vida.
          O estilo musical muitas vezes vai além de um simples gosto por determinado tipo de música. Representa uma tribo, com algumas coisas em comum que caracterizam seus integrantes, o modo de se vestir, se portar perante a sociedade, o comportamento. O rock tem em sua história um grande número de ídolos, sendo que desses a maioria é composta por músicos do sexo masculino (Nirvana, Dream Theater, Velvet Revolver, Guns N' Roses), e por muito tempo as mulheres foram banidas dos palcos, e a elas sobrava o título de tiete. Contudo algumas mulheres provaram que também são capazes de fazer música de qualidade e passar de admiradora a ícones nesse universo musical do rock, como o caso de Pitty e Rita Lee, brasileiras com carreira solo, ou o de Janis Joplin conhecida por sua irreverência e Amy Lee que faz o vocal, piano e teclado da banda Evanescence. São mulheres que se impõem não só musicalmente, mas nas suas atitudes, vestimentas. Mostram que não precisam ser iguais aos homens, nem ceder à cultura do macho divinizado (OLIVEIRA, 2004) para ter o mesmo respeito: obtiveram esse status ao seu modo com charme, elegância, atitude e música.
De certa forma, são reflexos, modelos e resultados de vários movimentos feministas, e representam as mulheres pós-modernas como um todo, que vêm ganhando seu merecido espaço nos mais diversos contextos sociais e culturais.  Entre outros tantos motivos, estes podem ser destacados como maiores incentivadores de um ensaio fotográfico que emprega uma modelo, demonstrando o poder de uma mulher com uma guitarra elétrica nas mãos.

O nome do ensaio foi inspirado no Riot Grrrl, um movimento feminista do Hardcore e Punk Rock surgido na década de 1990, nos Estados Unidos. Ele apareceu como uma resposta às atitudes machistas punks da década, incentivando as mulheres a montarem suas próprias bandas, criar fanzines feministas, expressar suas opiniões e vontades.
O movimento virou gênero musical, que tinha como ponto principal a criação de bandas de Rock femininas com instrumentos pesados como baixo e guitarra, com muitos efeitos e distorção, estilo até então considerado masculino. Antes disso, a carreira musical feminina se resumia ao vocal ou qualquer manifestação leve, e mesmo assim sendo mal vistas. Bandas como Bikini Kill e Bratmobile são incentivadoras do movimento Riot Grrrl.

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