segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
O que falar do meu grande amor, da minha grande paixão?
domingo, 26 de setembro de 2010
Reflexões
domingo, 8 de agosto de 2010
Bem vindos Calouros!
Participação em clip
Esse clip é uma realização do Studio Brown, música da cantora Mariana Lins. Participação Laíse Galvão.
sábado, 24 de julho de 2010
Carona
Mas o mais interessante é perceber com esse mundo é pequeno, coincidências de pegar carona com Fulano que conhece Cicrano, aquele seu grande amigo, não são tão raras quanto se pensa.
quinta-feira, 8 de julho de 2010
FAZENDO BOLA
Esse vídeo foi feito por mim e por Rangel e esta concorrendo no Festival do Minuto, por favor VOTEM no vídeo e comentem. Para votar tem que se cadastrar no site, mas é super rádipo.
Clique aqui para assitir e votar!!!!
Desde de já obrigada!
terça-feira, 15 de junho de 2010
Assembléia dos professores da UESC vota a favor de indicativo de greve.
Links Relacionados:
http://www.adusc.org.br/?cat=12
terça-feira, 1 de junho de 2010
Minha ravolta não foi sem causa!

Muitos dizem que adolescente se revoltam sem motivo, contesto veementemente. Acredito que cada fase é essencial para formação do sujeito.
E aqui declaro minha revolta juvenil teve (tem) causa, é um indignar-se com as coisas erradas do mundo.
A explicação plausível? Simples. Quando despertamos da posição fetal onde temos a constante proteção materna e saímos ansiosos para desbravar o mundo, não temos em mente que o tão sonhado mundo externo é cheio de defeitos. E alguns não têm esse que de achar que tudo é normal; os adolescentes querem sempre o novo e moderno, ainda não foram contagiados com a apatia, inércia, comodismo da multidão.
Minha revolta teve causa, as divisões sociais, a corrupção, os preconceitos, a violência, a futilidade, ... E digo mais, cheguei a um dia sonhar com uma anarquia utópica, onde não se precisaria de governo porque ninguém iria querer dominar o outro, não se precisa de dinheiro porque cada um exerceria sua função e a comida seria para todos, os bens materiais também.
Hoje desiludida com o mundo, com os seres humanos eu sei que isso é sonho daqueles que só existem no mundo imaginário.
Mas digo, repito e falo novamente, minha revolta não foi sem causa, hoje sou o que sou por causa de uma revolta na adolescência faz parte do meu ser, e ainda prefiro ser uma revoltada que uma acomodada com toda essa merda (desculpem o termo, mas é o que é). Não preciso mais de toda a indumentária com a qual desfilava em forma de protesto, não preciso mais de roupas pretas e maquiagem pesada como máscaras de um ser camaleônico querendo ser identificado.
Hoje minha revolta é comportada, me limito a pedir que não joguem lixo no chão na minha frente, a tentar conter quem maltrata animais, e bater boca quando vejo uma pessoa com uma visão de mundo muito limitada. A fazer um texto na esperança de comover alguém a se revoltar também. Revolte-se como toda essa merda, não diga que é normal, não se acomode a ela!
segunda-feira, 24 de maio de 2010
O devastador que virou plantador.
Seu Manuel trabalhava na roça, se via árvore atrapalhando seu caminho a enxada cantava.
Hoje Seu Manuel trabalha na universidade e conta com orgulho das mais de 3 mil árvores que plantou e refere-se a elas como filhas que viu crescer, crescer tanto, que Seu Manuel nem consegue mais alcançar seu topo.
Seu Manuel que lida com tanto carinho e agilidade da mata, vive sorrindo na calmaria, mas no fim de semana Seu Manuel deixa suas filhas e vai lhe dar com um bicho complicado chamado gente. Entre uma bandeja e outra no seu bar, Seu Manuel lembra saudoso do seu amigo fanfarrão, um bezerro, que vive lhe perturbando, seu companheiro que lhe faz rir das suas travessuras.
A semana recomeça e Seu Manuel volta para mata da universidade, para plantar novas sementes, ouvir o canto dos passarinhos e contar suas histórias para alunos transitantes dispostos a lhe ouvir. E assim, nós vemos que ali de passagem pelos cantos dessa UESC escondem-se histórias que nos comovem ao mostrar que ainda existe esperança para essa terra de matança.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Nota não é causa, é consequência!
Quando os alunos compreenderem que nota não é causa e sim consequência, seres inertes e apáticos se tornarão sujeitos aptos até a formular pensamentos. Pensando e logo existindo. Sujeitos cognitivos, sensitivos, sofrendo de pathos pelo conhecimento. Já dizia Platão, é um árduo caminho para sair da ignorância.
Ah sim, como é simples, fútil e inútil a vida da anestesia. Mas para aqueles que buscam mais, que se perguntam o porquê de todo esse discurso que lhes é empurrado e às vezes até decorado. Esses verão o oásis e hão de se divertirem com os absurdos alheios, de se encantarem com os pormenores nas entrelinhas.
E quando requisitados e também quando não; vão defender, argumentar, discursar sobre suas vontades de verdades. E perceberão que no momento que falam, uma voz oculta os precede e sua fala é mera repetição camuflada (seres camaleônicos). E no fim, todos são submissos a essa precária sintaxe, arbitrária em demasia, obediente ao ritual da circunstância.
Indivíduos que só têm de individual a diferença com o outro; mas há sempre um igual, aqui e ali lhes doutrinando. Por fim, enfim, esses alunos almejarão boas notas, não pelo erro de acharem que elas lhe garantirão alguma coisa, mas sim porque elas serão o reconhecimento do seu esforço, no doloroso processo de ver a luz.
Laíse Galvão